Saúde
Publicada em 06/02/24 às 09:50h - 19 visualizações
‘Virose da mosca’ atinge quase 5 mil pessoas por semana no CE em 2024; veja sintomas e como prevenir
Doença tem levado centenas de pacientes todo dia às unidades de atendimento médico

Diario do Nordeste

 (Foto: reprodução )
A volta às aulas e o período de chuvas trazem consigo um problema já conhecido pelos cearenses: a doença diarreica aguda (DDA), popular “virose da mosca”. Neste ano, só até o dia 20, mais de 14,5 mil casos foram registrados no Ceará, de acordo com a Secretaria Estadual da Saúde (Sesa).

Os sintomas da virose da mosca, que podem variar de leves a mais graves, têm levado os cearenses à busca por atendimento médico. Só nos postos de saúde de Fortaleza foram 1.431 casos na primeira quinzena, segundo a Secretaria Municipal de Saúde (SMS).

Já nas Unidades de Pronto Atendimento (UPAs), a média é de 160 atendimentos por dia, como estima o médico Tarcylio Esdras, diretor-clínico das unidades geridas pelo Instituto de Saúde e Gestão Hospitalar (UPAs da Praia do Futuro, Messejana, Autran Nunes, Canindezinho, José Walter, Conjunto Ceará, Itaperi, Jangurussu e Cristo Redentor).

Tarcylio explica que “o aumento do número de casos de viroses e quadros diarreicos agudos já é esperado” no início de cada ano, e que os atendimentos devem avançar ainda mais nas próximas semanas. Nas 2 primeiras semanas do ano, já foram quase 3 mil atendidos nas 9 unidades.

Rui de Gouveia, gerente da célula de epidemiologia da SMS, explica que o período chuvoso favorece “situações de aglomerados de pessoas”, aumentando o risco de proliferação do vírus. Portanto, a virose da mosca é, sim, transmissível por alguém infectado.

“Outro fator importante é o retorno das atividades dos principais carreadores desses vírus, que são as crianças”, pontua Rui, frisando ainda que “também há DDAs causadas por alimentos ou água potável contaminados”.

As causas, portanto, são diversas, como complementa Tarcylio Esdras. “O quadro é causado por uma variedade de condições, de vírus a bactérias. A que chamamos de virose da mosca não tem remédio específico.”

SINTOMAS DA VIROSE DA MOSCA

O diretor clínico das UPAs de Fortaleza observa que a maioria dos casos de virose da mosca são de leve a moderados, e ocorrem em todas as faixas etárias. Apenas em casos mais pontuais é que a doença pode evoluir e levar à internação.

“Nos geral, é ter paciência, manter hidratação e dieta equilibrada, e aguardar os sintomas passarem”, recomenda Tarcylio.

No geral, os sintomas da virose da mosca são:

Náuseas;
Vômitos;
Diarreias;
Febre (média de 3 a 5 dias);
Cólicas abdominais;
Desidratação;
Prisão de ventre;
Tonturas ou vertigens.

Sinais como vômitos repetidos, sede excessiva, recusa de alimentos, sangue nas fezes e diminuição da urina são alertas para o agravamento da doença, gerando necessidade de busca por atendimento médico.

PREVENÇÃO DA VIROSE DA MOSCA

As doenças diarreicas são evitadas com medidas públicas, como a instalação de saneamento básico nas cidades, mas também por meio de ações individuais, como destaca o Ministério da Saúde:

Lavar as mãos com água e sabão antes da alimentação e após ir ao banheiro;
Desinfetar as superfícies, os utensílios e equipamentos usados na preparação de alimentos;
Guardar os alimentos em recipientes fechados;
Tratar a água para consumo (filtrar, ferver ou colocar duas gotas de solução de hipoclorito de sódio a 2,5% para cada litro de água, aguardar por 30 minutos antes de usar);
Guardar a água tratada em vasilhas limpas e com tampa;
Não usar água de riachos, rios, cacimbas ou poços contaminados para banhar ou beber;
Evitar o consumo de alimentos crus ou mal cozidos;
Ensacar e manter a tampa do lixo sempre fechada;
Evitar o desmame precoce, uma vez que manter o aleitamento materno aumenta a resistência das crianças contra as diarreias.
Rui Gouveia, da SMS, acrescenta que manter a vacinação das crianças atualizadas também é uma estratégia importante para prevenir as viroses, sobretudo a diarreia causada pelo rotavírus.

O QUE FAZER SE TIVER VIROSE DA MOSCA

Caso os sintomas sejam leves, Tarcylio orienta manter uma dieta equilibrada “mesmo que não sinta fome” e ingerir bastante líquido para manter a hidratação. Caso necessite de atendimento, o ideal é buscar um posto de saúde.



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