Policiais
Publicada em 10/10/23 às 09:03h - 38 visualizações
Após motins, Justiça manda transferir chefes de facções do Ceará para presídio federal

g1ce

 (Foto: g1ce)
Justificativa para o pedido de transferência é que presos estão 'articulando atos de insubordinação nas unidades. Transferências seriam necessárias para evitar situaçõe

s de instabilidade nas unidades prisionais cearenses

A Justiça do Ceará determinou, nesta segunda-feira (9), a transferência de cinco presos, chefes de facções criminosas, para penitenciária federal. O pedido foi do Grupo de Atuação Especial de Combate às Organizações Criminosas do Ministério Público do Ceará (MPCE) após motins e tentativas de fuga nas unidades prisionais do estado.

Conforme o pedido para transferir os presos, os internos são chefes de facções locais, e as transferências são necessárias para evitar "situações de instabilidade nas unidades prisionais cearenses", havendo indícios de que os presos estão "articulando atos de insubordinação nas unidades"

Em 27 de setembro, 149 presos foram levados a delegacia e nove ficaram feridos durante rebelião em presídio na Grande Fortaleza. A rebelião aconteceu na Unidade Prisional Agente Elias Alves da Silva (UP-IV), a antiga CPPL IV, localizada em Itaitinga.

Imagens das câmeras de monitoramento instaladas nos uniformes dos agentes penitenciários vão ajudar nas investigações, conforme os juízes da 2ª Vara de Execuções Penais (VEP)

Conforme relato de internos, o motim foi um protesto devido ao retorno do diretor do presídio. Conforme o g1 havia noticiado, o vice-diretor, o chefe de segurança e disciplina, o gerente administrativo da unidade e um policial penal foram citados em diversos depoimentos como responsáveis por atos de tortura contra presos.

Eles estavam afastados desde junho após denúncias de violência e maus-tratos contra internos. O diretor voltou para a gestão da unidade no domingo (24).

A SAP disse que os 149 encaminhados para a delegacia são presos faccionados e agrediram policiais penais da Unidade UP Itaitinga 4. Os nove que foram ao hospital tiveram ferimentos leves. A polícia penal se defendeu e precisou utilizar o uso medido da força, afirma.

"A SAP reitera que não cederá espaço para as ações criminosas das facções, manterá as unidades do Estado seguras e seguirá no forte trabalho de ressocialização da população privada de liberdade, bem como o investimento e valorização da honrada polícia penal do Ceará", diz a nota.



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