Policiais
Publicada em 27/06/23 às 08:59h - 52 visualizações
Justiça afasta toda diretoria de presídio no Ceará por denúncias de tortura contra detentos

g1ce

 (Foto: g1ce)
A Secretaria Estadual de Administração Penitenciária (SAP) tem 24 horas para afastar os indicados. O g1 entrou em contato com a SAP para a secretaria comentar o caso e aguarda resposta.


A Justiça determinou nesta segunda-feira (26) o afastamento temporário de toda a diretoria da Unidade Prisional Agente Elias Alves da Silva (UP-IV), a antiga CPPL IV, localizada em Itaitinga, na Região Metropolitana de Fortaleza. A determinação judicial foi emitida pela Corregedoria-Geral de Presídios da Capital, do Tribunal de Justiça do Ceará, após denúncias de violência e maus-tratos contra internos da unidade.

Com a decisão, serão afastados por 90 dias o diretor da UP-IV, o vice-diretor, o chefe de segurança e disciplina, o gerente administrativo da unidade e um policial penal citado em diversos depoimentos como um dos responsáveis pelos atos de tortura.

Agora, a Secretaria Estadual de Administração Penitenciária (SAP) tem 24 horas para afastar os indicados.

Em nota, a pasta disse que "repudia qualquer ato que atente contra a dignidade humana e informa que recebe visitas regulares de instituições fiscalizadoras, como Poder Judiciário, Ministério Público, Defensoria Pública, além de entidades de controle social".

A SAP ainda disse que respeita e cumpre a decisão de imediato e se coloca como colaboradora permanente das apurações e orientações do Poder Judiciário, seja na perspectiva disciplinar ou preventiva.

"A Secretaria afirma que todos os casos suspeitos recebem as devidas apurações internas e também são encaminhadas à Controladoria Geral de Disciplina dos Órgãos de Segurança Pública".

Inquérito investiga denúncias de tortura no Ceará
O afastamento da diretoria do UP-IV vem em meio a uma série de denúncias de torturas em presídios cearenses. Como o g1 mostrou, pelo menos onze policiais penais são investigados por torturar e quebrar dedos de detentos no Unidade Prisional Professor Olavo Oliveira II (IPPO II), também no município de Itaitinga, na Grande Fortaleza.

Conforme investigações da Controladoria Geral de Disciplina dos Órgãos de Segurança Pública e Sistema Penitenciário (CGD) e do Ministério Público do Estado do Cearás, 72 detentos sofreram agressões leves ou graves nesta unidade. Alguns deles, inclusive, teriam tido os dedos da mão quebrados por policiais penais como forma sistemática de tortura.

via;g1ce



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