(Foto: imagem da internet)
O desaparecimento da educadora física Viviane Madeira Silva, de 27 anos, vista pela última vez em uma festa no Bairro Dom Expedito, em Sobral, no interior do Ceará, completou dois meses nesta terça-feira (7) e segue sem respostas da polícia sobre o paradeiro da jovem.
Uma fonte que acompanha o caso, que não quer se identificada por questões de segurança, conversou com o g1 nesta quarta-feira (8) e falou sobre o clima de medo em torno do caso, além dos julgamentos enfrentados pela família.
Uma câmera de segurança da casa de shows registrou Viviane no local antes de desaparecer. Nas imagens, disponibilizadas pela Polícia Civil cinco dias após o sumiço, a educadora física é vista saltitando. A jovem levanta os braços, como se fosse dar um abraço em alguém, e fica encoberta por uma coluna.
Em nota, a Polícia Civil afirma que” diversas pessoas já foram ouvidas”. “As investigações seguem em uma fase sigilosa, desta forma, mais informações serão divulgadas em momento oportuno para não atrapalhar os trabalhos policiais”, diz.
Ainda conforme a fonte, as imagens foram gravadas por uma testemunha meses antes do desaparecimento de Viviane. No dia do ocorrido, ela estava conversando com o ex-namorado na parte de baixo do prédio em que ela mora, quando os dois discutiram e o homem fez Viviane entrar à força no veículo dele.
Familiares e amigos da educadora criaram um perfil no Instagram intitulado “Encontrar Vivi”, que conta com mais de 3 mil seguidores para tentar obter informações que levem a polícia a descobrir o paradeiro e dar visibilidade ao caso de Viviane.“Não se sabe como ela saiu de lá [da festa] e sua roupa era uma blusa laranja, de tricê. Dava para ver um top bege, calça jeans azul clara e sandálias havaianas.
Ela tinha algumas pulseiras no braço e só andava com uma chave e um cartão de crédito. Não tinha celular e não tinha documentos. Ela foi, aparentemente, sozinha”, disse uma familiar, que prefere não se identificar, em entrevista ao g1.