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A decisão é da juíza Juliana Batistela. Na ação, o Ministério Público aponta que o custo do show de 60 minutos seria suficiente para pagar um mês de salário de 160 professores da educação básica ou 200 enfermeiros. Ainda cabe recurso da decisão.
A juíza ainda estabeleceu limites para cachês de shows pagos com verba pública em Alagoas. A magistrada estabelece cachê de no máximo R$ 20 mil por artista no caso de contratação por prefeituras, e de R$ 50 mil no caso de contratação pelo Estado. Ela ainda define que as prefeituras não poderão gastar mais de R$ 100 mil com os festejos juninos. O Estado de Alagoas, pela decisão, pode aplicar no máximo R$ 500 mil no São João.
Batistela levou em consideração na decisão a calamidade em regiões de Alagoas durante as fortes chuvas, com famílias desabrigadas, risco de enchentes e escolas fechadas.
Também já houve pedido do Ministério Público para cancelamento de show de Safadão no Rio Grande do Norte.
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