Ceará
Publicada em 25/05/23 às 10:14h - 45 visualizações
Menina de 4 anos recebe novo coração e deixa hospital após 1 ano internada, em Fortaleza
Amália Vitória Maciel é natural de Parnaíba, no Piauí, mas fazia tratamento no Hospital de Messejana Dr. Carlos Alberto Studart Gomes (HM), em Fortaleza. A criança esperou 8 meses pelo órgão.

G1CE

 (Foto: reprodução)
A pequena Amália Vitória Maciel, de 4 anos, finalmente ganhou um nova chance para recomeçar: após 1 ano e 4 meses internada no Hospital de Messejana Dr. Carlos Alberto Studart Gomes (HM), em Fortaleza, ela recebeu a doação de um novo coração.

Foram oito meses de espera até a chegada de um órgão compatível. No dia 4 de abril, a pequena fez a cirurgia.

Conforme informações da Secretaria da Saúde, Amália, que é natural de Parnaíba, no Piauí, enfrentou momentos muitos delicados desde que entrou na fila de espera pelo órgão.

Diagnosticada com uma cardiopatia congênita complexa, tipo ventrículo único, a menina passou por duas cirurgias cardíacas, que não trouxeram o resultado esperado.

Por isso, a paciente permaneceu na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) durante quase toda a internação.

O cuidado continua

Mesmo com a alta, os cuidados ambulatoriais e domiciliares serão mantidos e reforçados. A cardiologista e chefe da Enfermaria Pediátrica do HM, Isabel Cristina Leite, explica que, após o transplante cardíaco, os pacientes continuam sendo acompanhados periodicamente, já que passam a fazer uso de medicações para o resto da vida.

De acordo com a médica, Amália já iniciou a reabilitação cardíaca com a equipe de Fisioterapia. Ela irá cerca de duas vezes por semana ao hospital para exames periódicos. "Esse acompanhamento é fundamental para atestar a recuperação dos pacientes, para prevenir infecções e para acompanhar a rejeição do organismo ao novo coração", disse Isabel Cristina.

“Ela e os pais ensinaram para toda a equipe do hospital o significado de cuidado, dedicação, perseverança, resiliência, fé e amor. É uma alegria muito grande vê-la saindo pela porta da frente, com novos batimentos”, disse a médica e coordenadora do Serviço de Cardiologia Pediátrica do HM, Klébia Castelo Branco.

A mãe da criança também se emocionou. "Vocês foram nossa família durante esse longo período. Não temos como descrever a alegria por poder levar nossa filha para casa. A ficha não caiu. Estamos muito felizes, mesmo sabendo de todos os cuidados e das visitas semanais a serem feitas ao hospital. É um alívio muito grande poder sair com ela", disse Ana Maria Maciel.

egundo o Registro Brasileiro de Transplantes (RBT), 51% das famílias que perdem entes queridos recusam doar os órgãos. Essa é a taxa mais alta nos últimos anos no estado. No Brasil, a taxa chega a 45%.

No Ceará, nos primeiros três meses deste ano, das 104 famílias entrevistadas, 53 recusaram a doação de órgãos por morte encefálica. Huygens Garcia, chefe do serviço de transplante de fígado do Hospital Universitário Walter Cantídio, aponta que quando a negação aumenta, mais pessoas sofrem nas filas de espera. "Vão ter até mortes. Nós podemos aumentar a doação. O Ceará tem tradição no transplante de órgãos nos hospitais. Podemos reverter (o quadro) com informação", disse.



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