Ceará
Publicada em 02/03/23 às 09:35h - 54 visualizações
Após passar fome e frio, ex-sem-teto conclui graduação em direito e obtém carteira da OAB

g1ce

 (Foto: g1ce)
Ele recebeu documento das mãos do presidente da OAB no Ceará. Em dezembro de 2022, Sérgio Chaves já havia sido nomeado membro da Comissão do Direito do Trabalho.

O advogado Sérgio Chaves Pereira, de 36 anos, recebeu nesta terça-feira (28) a carteira da Ordem dos Advogados do Brasil – Secção Ceará (OAB-CE). Sérgio Chaves já passou fome e frio nas ruas e mesmo com as dificuldades conseguiu conciliar os estudos de direito com o trabalho de motoboy além do estágio em um escritório de advocacia. O resultado foi a aprovação no exame da OAB ano passado.

Em dezembro de 2022, Sérgio Chaves já havia sido nomeado membro da Comissão do Direito do Trabalho.

O documento foi entregue pelas mãos do presidente da OAB-CE, Erinaldo Dantas, na sede da OAB-CE. Durante a entrega, Sérgio Chaves reforçou que "nada teria acontecido" se ele não tivesse sido determinado.

O presidente da OAB-CE, Erinaldo Dantas, destacou a importância da educação como elemento de mudança da sociedade. "Serginho, como o chamo carinhosamente, trouxe uma lição de vida para todos nós. Veio de origem simples e conseguiu superar os inúmeros obstáculos através dos estudos e, antes mesmo de se formar em Direito, conseguiu ser aprovado no Exame da Ordem. Que o seu exemplo de esforço e dedicação possa servir de inspiração a todos nós", elogiou.

Também estiveram presentes na cerimônia e receberam suas carteiras, 56 novos advogados e advogadas.

A vida de Sérgio Chaves sempre foi difícil. Aos 12 anos, viajou por conta própria para Teresina, no Piauí, sem chance de estudar ou trabalhar. "Quando eu tinha de 11 para 12 anos, fui parar em Teresina. Por ainda ser uma criança e sem oportunidades, acabei tendo que morar nas ruas daquela capital",

 lembra.Por meses, ele dormiu nas calçadas e comia frutas estragadas da Ceasa de Teresina. Nessa época, passou frio e ganhava algumas moedas de donos de carros que vigiava.Para sobreviver, eu comia frutas estragadas no Ceasa. Pastorava carros em troca de algumas moedas, lavava louças de um pequeno box na rodoviária. Às vezes, por sorte, comia sopa em um local que fornecia esse alimento gratuito para pessoas que estavam na mesma situação que eu e, às vezes, comia resto de comida do lixo."

via:g1ce




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