Ceará
Publicada em 01/03/24 às 09:17h - 18 visualizações
Ataques de piranhas são registrados em açudes do interior do Ceará durante período chuvoso

sobral online

 (Foto: sobral online)
As pirambebas ou piranhas brancas, como é conhecida a espécie Serrasalmus marginatus, começaram a atacar banhistas em açudes do interior do Ceará, principalmente em Iguatu, na região Centro-Sul. Com o aumento do volume dos reservatórios neste período chuvoso, o lazer dentro da água se torna mais frequente e mais de uma dezena de ferimentos é relatada pela população.

A espécie exótica aparece com mais frequência desde janeiro deste ano, com o início do período chuvoso, nos açudes de Orós e Trussu, em Iguatu, e Arneiroz II, no Sertão de Inhamuns, onde não há predador natural. Ou seja, as piranhas se multiplicam, ferem pessoas e comem peixes nativos sem controle na cadeia alimentar.

Neste contexto existe uma articulação com órgãos de controle ambiental, municipais e estadual, para estabelecer medidas de diminuição dos riscos, por parte da Companhia de Gestão dos Recursos Hídricos (Cogerh), como informou em nota.

As pirambebas ou piranhas brancas, como é conhecida a espécie Serrasalmus marginatus, começaram a atacar banhistas em açudes do interior do Ceará, principalmente em Iguatu, na região Centro-Sul. Com o aumento do volume dos reservatórios neste período chuvoso, o lazer dentro da água se torna mais frequente e mais de uma dezena de ferimentos é relatada pela população.

A espécie exótica aparece com mais frequência desde janeiro deste ano, com o início do período chuvoso, nos açudes de Orós e Trussu, em Iguatu, e Arneiroz II, no Sertão de Inhamuns, onde não há predador natural. Ou seja, as piranhas se multiplicam, ferem pessoas e comem peixes nativos sem controle na cadeia alimentar.


Neste contexto existe uma articulação com órgãos de controle ambiental, municipais e estadual, para estabelecer medidas de diminuição dos riscos, por parte da Companhia de Gestão dos Recursos Hídricos (Cogerh), como informou em nota.

Não há um registro oficial com o número de pessoas atacadas por piranhas já que, na maioria das vezes, os machucados são pequenos e as vítimas não buscam atendimento médico.

“Tivemos alguns casos mais graves onde a pessoa perdeu quase o dedo todo e os moradores da comunidade de Barrocas relataram 16 mordidas num dia só, ainda em janeiro”, contextualiza o morador de Iguatu Dauyzio Alves, estudante de ciências biológicas pela Universidade Estadual do Ceará (Uece).

Dauyzio explica que a espécie está no processo de reprodução e sobem para a área mais rasa dos açudes, onde ficam os banhistas. Além disso, alguns pescadores descartam restos de peixes e o material atrai as piranhas.

Os cientistas apontam a presença das piranhas em reservatórios cearenses desde por volta da década de 1960 e as espécies causam transtornos para a população e pescadores há muito tempo. Em agosto de 1998, por exemplo, o Diário do Nordeste registrou a crise vivenciada por pescadores no açude Orós. Naquele momento, o açude estava com 62% do volume, cerca de 1,2 bilhão de metros cúbicos.

Cerca de 2 mil pescadores tiravam o sustento do açude, mas a pirambeba causava dor de cabeça para os trabalhadores por destruir as redes dos trabalhadores. A reportagem detalha que a espécie surgiu do açude Lima Campos, em Icó.

Já em 2000, uma reportagem registrou o aumento do preço do pescado e a queda de 80% da produção devido à pirambeba. O tucunaré, que durante muitos anos foi símbolo do Orós, havia desaparecido por causa da invasora.



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