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A Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) do 8 de janeiro ouve, nesta quinta-feira (14), o general Gustavo Henrique Dutra de Menezes, ex-comandante do Comando Militar do Planalto (CMP).
Dutra foi responsável por permitir a continuidade do acampamento de apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) em frente ao quartel-general do Exército em Brasília. O local serviu como base para os atos criminosos contra os Três Poderes.
Os parlamentares que solicitaram o depoimento afirmam que querem solucionar dúvidas sobre a ação do governo federal na ocasião.
Seis dos oito requerimentos vieram da oposição. Veja a relação de parlamentares responsáveis:
Senador Izalci Lucas (PSDB-DF);
Deputado Carlos Sampaio (PSDB-SP);
Deputado Delegado Ramagem (PL-RJ);
Senador Marcos do Val (Podemos-ES);
Senador Eduardo Girão (Novo-CE);
Deputado Pr. Marco Feliciano (PL-SP);
Deputado Duarte Jr. (PSB-MA);
Deputada Duda Salabert (PDT-MG);
Senador Jorge Kajuru (PSB-GO) (requerimento de convite).
Em depoimento à Comissão Parlamentar de Inquérito da Câmara Legislativa do Distrito Federal (CLDF), que também investiga o 8 de janeiro, Dutra disse que não era atribuição de seu comando interferir no acampamento, porque a instalação não atrapalhava o dia a dia do quartel.
Também citou que o Exército não recebeu ordem judicial antes da data dos ataques para desmontar o local.
O general é investigado pelo Ministério Público Militar (MPM), que apura se houve falha de planejamento, negligência ou omissão nos durante o episódio do começo do ano.