(Foto: imagem da internet)
Essa obrigação ocorre após denúncia dos municípios de que apadrinhados políticos do deputado Romeu Arruda estavam sendo atendidos "por fora" do sistema de regulação, burlando a fila de pacientes que procuram as secretarias de saúde dos municípios. Dentre as pessoas atendidas ilegalmente estão familiares de vereadores e cabos eleitorais do deputado.
A Secretaria de Saúde do Estado, após auditoria, constatou o mal uso do sistema e obrigou a diretoria do Consórcio de Saúde a repor todos esses procedimentos faltantes, no caso, mais de 5 mil deles, todos de pessoas que ficaram prejudicadas com a fraude.
Mesmo ciente da fraude, houve resistência e teimosia por parte do Presidente do Consórcio, Sebastião Sotero, mas a Secretaria de Saúde do Estado apoiou a decisão dos Municípios de só repassar recursos à Policlínica caso a situação fosse regularizada.
Ficou, portanto, decidido em assembleia convocada pela maioria do Consórcio, no caso o Estado do Ceará e os Municípios de Camocim, Barroquinha e Martinópole, que o Presidente Sebastião apresente o cronograma de reposição de todos os 5 mil procedimentos burlados, oportunidade em que foi assinado o repasse das verbas.
A crise no Consórcio de Saúde de Camocim acontece em meio à anulação judicial da eleição para Presidente do Consórcio, onde Sebastião e Juliana são acusados de fraudar os procedimentos para escolha da presidência do órgão em uma eleição sem a participação da maioria dos municípios e realizada no quintal da casa do deputado Romeu Arruda.